O câncer de bexiga é um dos tumores mais comuns do trato urinário, responsável por quase 11.000 casos em 2020 no Brasil (INCA). A sua incidência aumenta com o avançar da idade, sendo mais comum a partir dos 60 anos. Trata-se de tumor mais frequente no sexo masculino (proporção de 3:1). O tipo mais comum é conhecido como carcinoma de células transicionais e pode ser músculo invasivo, superficial ou metastático.
O diagnóstico precoce é extremamente importante e a boa notícia é que 70% dos tumores são superficiais ao diagnóstico (não músculo invasivos). O sintoma mais comum é a hematúria (sangue na urina), podendo estar associado a dor, urgência miccional, dor lombar, massa palpável ou edema de membros inferiores.
O fator de risco mais importante é o hábito de fumar, associado a pelo menos 50% dos casos. Outros fatores de risco são reconhecidos como exposição a radiação ionizante, infecções urinárias de repetição, uso prolongado de sonda vesical e uso ou exposição a aminas aromáticas, ciclamato, corantes e etc.
O diagnóstico pode ser feito por análise urinária, exames de imagem (tomografia computadorizada e ultrassonografia) e cistoscopia. O tratamento pode ser complexo e depende do grau e evolução da doença, podendo ser por cirurgia, radioterapia ou mesmo quimioterapia.
Se você tem dúvidas e gostaria de saber como prevenir o câncer de bexiga, agende uma consulta.
INSTITUTO DE UROLOGIA DE JUNDIAÍ